Todos os dias a mesma coisa, acordava de madrugada e ficava rolando na cama. Olhava para o lado. Ele estava lá tão quieto. Um assombro a tomava, um desespero que a corria e a matava. Olhava como se pudesse mudar algo, apurava seus ouvido, mas nada acontecia. Então tomava coragem e colocava sua mão trêmula sob seu nariz, um alívio. Ele respirava e ela vivia. Não entendia o porquê, mas todas as noites ela fazia essa insano ritual.
O que ela não sabia era que o desespero tomaria conta dele, era a vida dele que se dissiparia com a dela, mas isso ela nunca saberia.
terça-feira, fevereiro 28, 2006
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Um comentário:
nossa, que madrugada angustiante...
parabéns pelo seu dia, Lívia!! Hoje o dia é nosso, rs
bjos
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